Novo começo

Notebooks by Agatha Ruiz de la Prada
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O meu ano novo sempre foi o ano escolar e não o ano do calendário. Eu faço anos em Outubro e até agora sempre fui estudante. Nos campos do Mondego, o milho está alto e em breve começam a apanha-lo. Depois vem o poisio, a chuva, o frio e a erva verdinha. Entretanto começam as aulas. Com o fim das férias de verão, começa-se um novo ciclo. É um novo começo, tanto na minha vida como à minha volta.

Começam a aparecer na televisão anúncios de material escolar. Apetece-me ver e comprar de tudo, mas não posso. Não preciso mais. Nem um estojo giro, nem uma caneta, nem um caderno giro. Nada. É frustrante!

Recomendo

Já mo tinham remendado e foi por um acaso que o vi. Closer começou por ser uma peça de teatro, o que se nota pela densidade do argumento e pela simplicidade dos cenários. Junta-se a complexidade da personalidade de cada personagem, interpretada por um excelente elenco e obtém-se um excelente filme.

... lindo!

Esta é uma das coisas mais bonitas que vi ultimamente. Ele chama-se Paul Potts, e este programa é o Britains Got Talent. È um momento… lindo!

Recomendo

- Boring. ... Boring. - E o Homer levanta-se e reclama. - Só uma cambada de broncos é que paga para ver uma coisa que pode ver grátis na televisão! Sim, estou a falar contigo, e contigo, …


Este filme é giro. Para os fãs, como eu, claro. Ri-me do princípio ao fim. Só um apontamento: o momento em que Springfield é ameaçado da destruição, vêm-se os beatos da igreja a fugir para o Moe’s, enquanto os bêbados do Moe’s, correm para a Igreja. Giro.

Spider pig, spider pig...

pinar?

Havia uma farmácia chamada Estácio.

O meu avô foi ajudante de farmacêutico. Está constantemente a contar histórias das farmácias. Pensava que era só mais uma.

Havia uma farmácia chamada Estácio. Ao pé tinha um sinal que dizia “Proibido estacionar.” Logo ao lado tinha os móveis Pina. O Sr. X (não tenho jeito para nomes, e mesmo que me lembrasse não o diria aqui) perguntou: Proibido pinar?

Eu fiquei chocada. O meu avô a contar-me uma piada porca? Nem é porca… mas ver o meu avô a usar a palavra pinar à minha frente…
Deixem-me explicar. Desde pequena que a minha família chegada, a que me criou, ninguém diz palavrões à minha frente. Nem mãe, nem pai, nem avós, nem tias. Às vezes a raiva, e nunca o desaforo, leva a minha avó a dizer “badamerda”, mas, nem merda se diz na minha casa nem casa da minha avó. Foda-se, caralho, etc., são palavras que eu ouvia dizer. Nem os adultos uns com os outros diziam palavrões lá em casa. São palavras tabus. Isso já sobeja em minha casa. Assuntos tabus. No outro dia deu uma reportagem sobre um movimento de virgens americanas que exibem a virgindade como um valor que os torna mais que qualquer outra pessoa. Foi dos momentos mais constrangedores dos últimos tempos. A mim apetecia-me rir à gargalhada. Mas tal como eu nenhum de nós mostrou qualquer reacção e passado um pouco o meu pai resolveu mudar de canal.
São como o pai do Buda.

Seja como for, o meu avô já não me considera uma menina. O que me faz sentir bem.

Recomendo

Achei este livro uma guloseima. Inteligente e divertido, lê-se muito rápido, por isso não é lá grande leitura de férias – mal dá para te preencher uma tarde. Mas nas férias há que aproveitar o Sol e a disposição pede coisas levezinhas como saladas, frutas e livros fininhos e que não dêem muito trabalho.
Recomendo.

PS: E não se esqueçam de beber muitos líquidos e do protector solar!