domingo, outubro 22

Portishead - Roads

Oh, can't anybody see,
We've got a war to fight,
Never found our way,
Regardless of what they say.
How can it feel, this wrong,
From this moment,
How can it feel, this wrong.
Storm,
In the morning light,
I feel,
No more can I say,
Frozen to myself.
I got nobody on my side,
And surely that ain't right,
Surely that ain't right.
Oh, can't anybody see,
We've got a war to fight,
Never found our way,
Regardless of what they say.
How can it feel, this wrong,
From this moment,
How can it feel, this wrong.
How can it feel this wrong,
From this moment,
How can it feel, this wrong.
Oh, can't anybody see,
We've got a war to fight,
Never found our way,
Regardless of what they say.
How can it feel, this wrong,
From this moment,
How can it feel, this wrong.



sábado, outubro 21

Marie-Antoinette

Ás voltas na bilheteira online dos cinemas lusomundo, pasmo ao perceber que o filme Marie Antoinette não estreou em Coimbra. Porque vivo eu nesta terrinha? Posso viver sem um restaurante de comida indiana que fecha as quatro da manhã, ou sem um supermercado a 4 minutos de distância e uma loja de conveniência no rés-do-chão, mas uma cidade com 17 salas de cinema e nem uma dessas salas tem o filme polémico e bem cotado de uma realizadora que ganhou um óscar? Só as pseudo-metrópoles de Lisboa, Porto, e Faro é que têm direito??




sexta-feira, outubro 20

Dores de garganta, o corpo dorido, tonturas, enjoos. Tenho trabalhos para fazer, tenho que estudar, tinha que ficar doente logo agora! Um dia desperdiçado a olhar para o tecto!

O tempo esvai-se com a minha energia e chego à noite cansada e criativamente exausta.

Não recebi nem uma coisa da minha lista de prendas; Esqueci-me do telemóvel em casa; Estou doente, dói-me o corpo, tenho febre e estou hipersensível emocionalmente; Na aula de bioética fiquei sempre calada e sabia grande parte do que era perguntado, tendo opiniões diferentes, mas não abri a boca. Enfim, a única coisa boa no dia de hoje foi ter encontrado um chapéu-de-chuva de plástico transparente como o da Scarlet Johanson no filme Lost In Translation da Sofia Coppola.

Com o meu chapéu novo fui sozinha ao centro de saúde. Saí sozinha. Fui sozinha comprar o antibiótico. Na paragem do autocarro só me apetecia chorar por estar doente e sozinha e incontactável. Queria ligar à minha mãe, queria uma palavra de conforto de alguém, mas sem telemóvel não podia ser. Tentei controlar-me e vim no autocarro a pensar nas aulas para me distrair. Chego a casa e implico com a minha mãe. Porquê? Porque ela não estava lá, quando eu não a quero lá. Porque a sua sobre protecção me atrofia e eu tenho que ser forte e rebelde para não ser conformada e não me acomodar. Porque estou farta de me fazer de forte quando só quero ser livre.
Se não me desses a tua opinião se calhar eu pedia-ta!


terça-feira, outubro 17

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Pulp - Common People

segunda-feira, outubro 16

Para quem não sabe, faço anos no proximo dia 18. Aqui vai uma lista das coisas que quero:
- O dvd da serie Presença de Anita, da Globo;
- Uma agenda escolar cor-de-rosa;
- sapatos de dançar ballet;
- uma camara de filmar;
- uma caixinha de música;
- um vestido branco e prateado proprio para dançar a valça numa competição;
- um fim de semana em Paris para duas pessoas;
- Uma caixa de clocolates negros sortidos caseira ou uma barra de chocolate branco de marca branca;

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segunda-feira, outubro 9

O meu computador esta de volta. As aulas começaram, as árvores estão amarelas, deixou de estar sol quente e as melgas desapareceram. Visitei o meu namorado na Irlanda, fomos a Inglaterra a um casamento onde conheci a família dele. Uma das minhas melhores amigas casou-se. Um ex amor que encontrou o amor com outra pessoa. Um amigo que continua de rastos pela sua relação destruída. O meu amor que está a mudar e eu não sei para quê…
Em oposição à uma Julieta impedida de estar com o meu amor, como me sentia antes, agora sinto-me apaixonada sem objecto de paixão porque não o reconheço nos telefonemas e nas videochamadas online. Parece-me tão distante a vida conjugal que vivemos… Ele fala-me em passar fins-de-semana juntos e eu adio. Porquê?