sábado, janeiro 20

Li algures que em tempo de guerra não há escritores, que os escritores vêm depois em época de paz, quando o sofrimento real escasseia. Em tempo de guerra há mais em que pensar e não se querem escrever as emoções como se viveram no momento. Quem quer recordar momentos tristes? Noutro sentido vêem as memórias que não passam e que têm que ser exorcizadas de alguma forma.
Agora há escritores a mais, mas não penso que seja só por ser um período de paz. Havê-los-á pela leviandade de como se sentem emoções take-away numa sociedade sem tempo ou pelas vidas que seguem caminhos erróneos de egocentrismo e que se vêm sozinhas e com tempo a mais?